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Automação e integração Bancária, Financeira e Contábil com arquivos de Remessa Bancária (CNAB 240 e 400)

Olá contadores e contadoras, tudo bem?


Com o objetivo de disseminar um pouco mais de conhecimento e dicas sobre automação contábil, escrevi esta matéria, que traz arquivos que são muito interessantes quando o assunto é contabilidade em nível analítico e não são tão explorados assim.

Se você faz contabilidade deixando as contas de receita e despesa de forma sintetizada em seus balanços e balancetes, se você, devido a um motivo ou outro, não tem a necessidade de contabilizar os fatos de maneira analítica, segmentada, um a um, detalhadamente, este artigo não é para você, pois muito provavelmente você utiliza como fonte de dados para sua contabilidade arquivos como extrato bancário, ofx, ofc e outros que apontam de forma acumulada, sintetizada estes eventos de receita e despesa.

Mas, se você tem necessidade de fazer contabilidade em nível mais analítico e, atualmente passa horas e horas segregando apontamentos oriundos de relatórios financeiros que trazem a informação sintetizada (extratos bancários por exemplo), este artigo foi escrito especialmente para você.

Neste artigo você vai aprender a utilizar a automação contábil com arquivos de remessa bancária (CNAB 240/400) a seu favor, aí em sua contabilidade!

Continua comigo, tenho certeza que vou lhe beneficiar de alguma forma!

Teste agora mesmo, tenha uma excelente experiência, acredite,
isso vai fazer de você, nosso fã!


Muitas vezes utilizamos os extratos bancários em .OFX, .OFC ou mesmo em planilhas Excel e ainda em .PDF, para realizar integração financeira e contábil, porém todos estes, embora nos ajudem muito na automação de rotinas em nossas empresas, ainda trazem alguns pontos de atenção e aqui vou falar um pouco sobre dois deles:

1. Recebimentos via boleto – remessa de registro;

2. Pagamentos de Fornecedores – via arquivo de remessa;

No primeiro, temos, mensalmente o envio de “N” boletos para registro bancário e o devido pagamento pelos clientes daquela empresa. Quando pagamento é realizado, na maioria dos casos, no próximo dia útil o valor é disponibilizado na conta da empresa. O ponto de atenção aqui, trata-se de que você pode ter um valor único disponibilizado, porém este valor sintetiza “N” clientes pagantes. Por exemplo você gerou boleto para João, Maria e José no valor de R$ 1.000,00 para cada um. Os boletos de nosso exemplo têm data de vencimento dia 11/05/2020, então no dia 12/05/2020 ao abrir sua internet banking, encontrará um valor de R$ 3.000,00, pergunto: - Quer dizer que João, Maria e José pagaram? Na verdade, não necessariamente. E por que não? Eu explico.

O fato de você ter o valor de R$ 3.000,00 recebido não quer dizer que você recebeu destes 3 clientes em questão, mas existe meios de saber se os clientes pagaram mesmo, por exemplo:

1. Solicitar o envio do comprovante de pagamento a cada cliente, um pouco arcaico, mas funciona;

2. Verificar junto ao banco, via internet banking ou com seu gerente, também não é muito interessante, em casos esporádicos funciona, mas recorrentemente seu gerente começará a fugir de você;

3. Você também pode baixar o arquivo de retorno e analisar o mesmo abrindo-o no Bloco de Notas, porém é uma tarefa mais técnica e menos usual e pouco produtiva.

4. Por fim o que as empresas fazem mesmo é, baixar o arquivo de retorno bancário (remessa) e importar em um sistema de gestão que baixe estes boletos automaticamente, identificando de forma rápida e prática quem pagou e quem ainda não.

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O mesmo acontece com o 2º ponto de atenção, quando enviamos uma remessa para agendarmos pagamentos aos nossos fornecedores, onde utilizando por exemplo o SISPAGFOR, após a realização do pagamento, em nosso extrato bancário veremos apenas 1 lançamento de por exemplo R$ 5.000,00, porém este valor foi utilizado para pagamento de “N” fornecedores pagos.

Até aí tudo bem, quer dizer que recebemos e pagamos, não é verdade? Mas de quem exatamente recebemos e para quem exatamente pagamos? E é aí que mora o problema de um trabalho financeiro ou mesmo contábil que exige uma visão analítica do fluxo financeiro/contábil.

Mas fique tranquilo para tudo existe uma saída e é por isso que nessa matéria vamos falar sobre os arquivos CNAB 240 e 400, também conhecidos como francesinha e arquivos de remessa bancária.

Arquivos CNAB 400 e 240


O sistema bancário brasileiro utiliza um formato padrão para receber e enviar informações digitalmente. Atualmente existem dois tipos mais comuns de arquivos dentro do padrão FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) o CNAB 240 e o CNAB 400. CNAB é a sigla de Centro Nacional de Informação Bancária. É a FEBRABAN a única responsável por determinar o formato do texto com colunas definidas. No entanto, o formato pode variar de banco para banco.

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Qual a finalidade?


Os arquivos, tem como finalidade a troca de informações entres os clientes e os bancos, alguns bancos usam as normas do CNAB 400, outros usam CNAB 240, e outros ainda usam ambos os formatos. Entre as informações trocadas podemos citar: contas a receber, contas a pagar, conciliação bancária, custódia de cheques adiantamento de recebíveis e por aí vai. Cada um desses produtos possui um fluxo de informação diferente e, portanto, um layout diferente.

Os arquivos CNABs permitem que clientes e bancos tenham acesso a uma interface de informações por meio de arquivos em formato digital. Os bancos usam o formato de arquivo CNAB para trocar digitalmente informações com seus clientes para uma variedade de produtos e serviços. Esses arquivos têm um formato fixo de texto com colunas definidas pela FEBRABAN. Cada banco tem suas próprias variações dentro do padrão. O formato FEBRABAN difere para vários produtos e serviços. A norma apresenta detalhadamente cada produto ou serviço disponível e o contexto em que eles ocorrem, identificação da origem das entidades e o destino de cada fluxo de troca de informações.

Um exemplo simples de uso dos arquivos CNAB, pode ser dado quando analisamos os processos de pagamento e cobrança de uma empresa.

Existem muitas empresas que recebem através de boletos bancários, então o boleto é emitido contra seus clientes que periodicamente realizam o pagamento destes boletos. O banco gera um arquivo CNAB que pode ser baixado e importado no seu sistema financeiro realizando assim a baixa dos boletos pagos e a devida sinalização dos boletos pendentes para que se inicie a cobrança dos clientes inadimplentes.

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O mesmo acontece com os arquivos para pagamentos em lote, em um determinado período o analista financeiro gera os arquivos de pagamento e importa no banco, o banco realiza os pagamentos e transferências automaticamente, no dia seguinte é possível acessar a Internet Banking, baixar os arquivos de pagamento e importar em seu sistema financeiro, para realizar a baixa dos pagamentos realizados, onde também é possível verificar qual pagamento por uma situação ou outra não fora pago.

Qual a diferença entre o CNAB 400 e o CNAB 240?


As transações bancárias permitem diferentes tipos de layouts de acordo com cada tipo de transação bancária e instituição. Como o arquivo possui um formato padrão, o arquivo muda pouco de banco para outro. Os dois tipos de arquivo CNAB de acordo com o padrão FEBRABAN são:

CNAB 400: O CNAB 400 usa uma quantidade limitada de informações correspondente a 400 posições. O CNAB 400 se utiliza do serviço de cobrança simples e garantida, não permitindo o serviço de banco correspondente. Permite o serviço de postagem de títulos em serviços de Protesto e pelos Correios.

CNAB 240: O arquivo CNAB 240 usa uma quantidade maior de informações. Essas informações são disponibilizadas em 4 segmentos de 240 posições dentro do arquivo. O layout do CNAB 240 permite serviço de Custódia e Protesto de Cheques, agendamento para o pagamento de título e pagamentos de contas.

Até o momento da criação deste artigo os principais bancos utilizam os seguintes formatos de arquivo:

Banco do Brasil: CNAB 400 e 240

Bradesco: CNAB 400 e 240

Caixa Econômica Federal: CNAB 400 e 240

Itaú: CNAB 400 e 240

Santander: CNAB 400 e 240

Banco Mercantil: CNAB 400

Safra: CNAB 400

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E como é o layout de um arquivo CNAB?


Apenas a título de curiosidade lhe trago aqui um exemplo de um layout de um arquivo CNAB.

Temos então as especificações técnicas: Padrão CNAB (Centro Nacional de Automação Bancária)

Composição do arquivo remessa e retorno onde o arquivo de remessa é composto por quatro tipos de registros, sendo:

REGISTRO 0 = Header (cabeçalho)

REGISTRO 1 = Registro de Movimento

REGISTRO 2 = Mensagem Variável por Título (Opcional)

REGISTRO 4 = Mensagem Variável por Título (Opcional)

REGISTRO 5 = Mensagem Variável por Título (Opcional)

REGISTRO 6 = Mensagem Variável por Título (Opcional)

REGISTRO 7 = Mensagem Variável por Título (Opcional)

REGISTRO 9 = Trailler


O arquivo retorno é composto por três tipos de registros, sendo:

REGISTRO 0 = Header

REGISTRO 1 = Registro de movimento

REGISTRO 9 = Trailler

Descrições dos arquivos

Registro Header – Remessa

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Registro de Movimento de Remessa


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Registro Movimento Detalhe - Remessa / mensagem variável por título (opcional)


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Obs: Conforme comunicado da FEBRABAN, não é recomendado utilizar as expressões “taxa bancária” e “tarifa bancária” nos campos de mensagem de cobrança.


Registro Trailler – Remessa


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Bem existem ainda uma série de campos e registros sobre este mesmo tema, assim como regras para preencher e gerar o arquivo de integração, mas este será tema de um outro post.


E como podemos utilizar na integração contábil?


Muito bem, lá no início eu disse que os arquivos OFX, OFC, Extrato em Excel e outros traziam os valores recebidos e pagos via lote ou remessa de forma sintetizada, dificultando muito a conciliação financeira e contábil.

Ou seja, o processo de classificar unitariamente quem foi pago e quem pagou fica impossível, exigindo que o profissional (analista financeiro ou contábil), recorra a recibos e outros documentos para possivelmente acompanham as operações, o que nem sempre é possível.

Pois bem, estes arquivos CNAB já trazem tudo separado, tudo em plano analítico e, utilizando estes arquivos para integração contábil, assim como já é feito na integração financeira, ganhamos muito mais tempo, pois já está pronto, segregado, separado.

Com a ajuda das soluções da SOBIT, você conseguirá colocar estas informações em suas devidas contas de crédito, débito sem nenhum esforço recorrente, onde basta ensinar uma única vez nosso sistema e todas as vezes posteriores ele aplicará o ensinamento e você não precisará digitar mais nada, nem tão pouco passar horas e horas na conciliação financeira ou contábil.

Entre em contato conosco e peça sua apresentação e teste gratuito agora mesmo...

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Osmair Marangne - CEO na SOBIT | Empresa especializada em Automação de Rotinas Contábeis, graduado em Analise de Sistemas pelo Centro Universitário Padre Anchieta com MBA em Administração de Empresas pela FGV, atua na area de tecnologia à mais de 20 anos e trás em seus currículo de experiência e formação profissional com atuação em instituições financeiras, seguradoras e à 10 anos especificamente na gestão da SOBIT, focado em soluções para empresas contábeis.



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Comentários

Anonimo

Informação é tudo!

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Milton

Tenho muitos clientes que faço BPO Financeiro e nunca tinha pensado nessa oportunidade, muito bom o artigo!

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Marcos da Baixada

Os sistemas estão cada vez melhor, só falta melhorar os empresários, os meus clientes aqui não querem me mandar nada, nada mesmo...

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